Moçambique
Um censo realizado à fauna deste importante parque moçambicano vem demonstrar que o investimento que foi feito tem sido justificado, já que nos últimos três anos a taxa de animais selvagens teve um acréscimo de quase 40 %, relativamente ao número de exemplares inicialmente recenseados.
O único senão prende-se com os grandes carnívoros, principalmente os grandes felinos, como leões e leopardos, cujos números não têm aumentado como seria de esperar, até porque as presas são muitas e esse factor poderia ser potenciador do desenvolvimento do número de animais dessas espécies. Este estudo foi realizado em Novembro de 2010, a partir de várias observações recorrendo a observação aérea e terrestre, para ser o mais fidedigno possível. Este importante trabalho de recolha de dados foi realizado não só por especialistas e funcionários do parque, mas também por estudantes universitários locais.
Os melhores resultados vão para os cobos, que se estima serem mais de 13.000 animais, seguido dos sengos, com mais de 6.600 exemplares e para o javali-africano, com quase 6.000 animais registados nesta nova contagem. No caso dos elefantes, que em 2007 seriam cerca de 300, são hoje 438, o que significa um crescimento muito importante para a espécie.
Na maioria dos casos, e por espécie, os números são muito superiores ao que foi registado em 2007. Em alguns casos, os números quase duplicam, noutros ultrapassaram mesmo estes valores; noutros ainda, apesar de haver crescimento do número de exemplares, em termos relativos o aumento é bastante mais contido, embora esses números possam ser justificados com factores externos ao parque, como a caça furtiva, ou o assoreamento do Lago Urema, que condiciona o espaço disponível para os hipopótamos. O único caso em que se registou um decréscimo no número de exemplares foi nos babuínos, que segundo este censo perdeu cerca de 40 exemplares - de 241, em 2007, para 201, em 2010.
O Parque Nacional da Gorongosa oferece aos visitantes algumas das mais belas paisagens africanas e o vislumbre de muitos animais que em tempos, felizmente já idos, quase desapareceram não só do parque, mas do país e do continente africano. Esta recuperação só tem sido possível graças ao trabalho empenhado de muitas pessoas que fazem da sua vida lutar pela sobrevivência das espécies selvagens africanas e de entidades oficiais que, dentro das suas possibilidades, colaboram com o parque.
Algumas das espécies que podem ser observadas no local contam com a presença de animais trazidos de outros locais, que encontram na Gorongosa condições únicas para se reproduzirem e repovoar o parque, para que os visitantes possam sentir-se em perfeita comunhão com o meio e com as muitas espécies que aqui se encontram.
| Elefantes © Paul Kerrison (Parque Nacional da Gorongosa) Foto original (1200x896) Wallpaper | Postal |
O único senão prende-se com os grandes carnívoros, principalmente os grandes felinos, como leões e leopardos, cujos números não têm aumentado como seria de esperar, até porque as presas são muitas e esse factor poderia ser potenciador do desenvolvimento do número de animais dessas espécies. Este estudo foi realizado em Novembro de 2010, a partir de várias observações recorrendo a observação aérea e terrestre, para ser o mais fidedigno possível. Este importante trabalho de recolha de dados foi realizado não só por especialistas e funcionários do parque, mas também por estudantes universitários locais.
Os melhores resultados vão para os cobos, que se estima serem mais de 13.000 animais, seguido dos sengos, com mais de 6.600 exemplares e para o javali-africano, com quase 6.000 animais registados nesta nova contagem. No caso dos elefantes, que em 2007 seriam cerca de 300, são hoje 438, o que significa um crescimento muito importante para a espécie.
Na maioria dos casos, e por espécie, os números são muito superiores ao que foi registado em 2007. Em alguns casos, os números quase duplicam, noutros ultrapassaram mesmo estes valores; noutros ainda, apesar de haver crescimento do número de exemplares, em termos relativos o aumento é bastante mais contido, embora esses números possam ser justificados com factores externos ao parque, como a caça furtiva, ou o assoreamento do Lago Urema, que condiciona o espaço disponível para os hipopótamos. O único caso em que se registou um decréscimo no número de exemplares foi nos babuínos, que segundo este censo perdeu cerca de 40 exemplares - de 241, em 2007, para 201, em 2010.
O Parque Nacional da Gorongosa oferece aos visitantes algumas das mais belas paisagens africanas e o vislumbre de muitos animais que em tempos, felizmente já idos, quase desapareceram não só do parque, mas do país e do continente africano. Esta recuperação só tem sido possível graças ao trabalho empenhado de muitas pessoas que fazem da sua vida lutar pela sobrevivência das espécies selvagens africanas e de entidades oficiais que, dentro das suas possibilidades, colaboram com o parque.
Algumas das espécies que podem ser observadas no local contam com a presença de animais trazidos de outros locais, que encontram na Gorongosa condições únicas para se reproduzirem e repovoar o parque, para que os visitantes possam sentir-se em perfeita comunhão com o meio e com as muitas espécies que aqui se encontram.
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