sexta-feira, 1 de julho de 2011

COMO ESCOLHER O VETERINÁRIO

Como escolher o veterinário de seu animal

01 de julho de 2011




Todo animal deve consultar com frequência um veterinário. No caso de pacientes saudáveis, pelo menos uma vez por ano para
Divulgação
tomar vacina e vermifugar, ou quando ocorre alguma mudança em seu comportamento, indicando sinal de alguma enfermidade. Assim como escolhemos o “médico da família”, é importante encontrar e eleger um veterinário de confiança, que vai acompanhar e conhecer todo o quadro clínico do cão ou do gatinho.
“É parecido com a escolha do pediatra. O melhor profissional é aquele que tivemos uma empatia desde o início. Pode ser por meio de uma indicação ou muitas vezes por acaso, pela proximidade de casa. Mas só a empatia poderá transformá-lo no veterinário da família”, esclarece o Dr. José Roberto July, médico-veterinário da Julyvet Clínica Veterinária. Curiosos, destemidos e inocentes como as crianças, os animais costumam se meter em pequenos acidentes domésticos e muitas vezes fora do horário comercial, por isso, também é recomendável conhecer a disponibilidade do profissional para atendimentos de emergência.
“Os imprevistos podem acontecer, desde uma pequena diarréia até uma mordida de cobra. O veterinário deverá atender o paciente o mais rápido possível e determinar se o caso é de urgência (quando não há risco de morte) ou se é uma emergência”, orienta o veterinário. E como a prevenção é o melhor remédio, torna-se cada vez mais importante manter os laços de confiança com o veterinário, pois ao conhecer o local e os hábitos da casa onde vive seu paciente ele poderá orientar a melhor forma de manejo para evitar doenças.
Para os tutores que ainda não encontraram um profissional de confiança ou têm dúvidas, confira algumas dicas:
1) Procure conhecer muito bem o profissional veterinário
2) Pergunte onde estudou, quais cursos frequentou, etc.
3) Converse com clientes
4)  Observe como trata os animais que atende
5) Observe se o veterinário se interessa pelo animal a fim de conhecê-lo melhor
6) Verifique se está disponível para emergências fora do horário comercial
7) Veja se o profissional passa contatos pessoais, como telefone celular e telefone de casa para emergências
“Sempre nas horas mais críticas é que conhecemos as pessoas, e se estiverem com você nessa hora pode confiar. Se o veterinário superou as expectativas na primeira consulta, continue com ele. O mais importante é a sua intuição, deixe-a ligada na próxima consulta”, ressalva o médico.
Fonte: Época SP

FESTIVAL GASTRONÔMICO COM CARNE DE CÃES É CANCELADO

Festival gastronômico de cães é cancelado após protestos na Coreia do Sul

01 de julho de 2011




Por Danielle Bohnen (da Redação)
Ativistas sul-coreanos dos Direitos Animais dentro de jaulas protestam contra festival de carne de cão. Foto: AFP/ Park Ji-Hwan
O Festival de carne de cachorro da Coreia do Sul foi cancelado depois de inúmeros protestos de ativistas dos Direitos Animais, de acordo com a AFP.
A Associação de fazendas de cães da Coreia havia marcado para a próxima sexta-feira, um festival que visa a promoção do consumo tradicional de carne de cão, segundo Ann Young-Geun, professor de nutrição da Universidade de Chung Cheong e assessor da associação.
“Não poderíamos continuar com o plano devido a intermináveis telefonemas de reclamação.. agora, há poucas pessoas dispostas a alugar-nos um lugar para o evento”, diz Ann.
A associação disse que o festival seria realizado de forma tradicional com um mercado livre na cidade de Seongnam ao sul de Seoul e ofereceria várias “iguarias” caninas como churrasco de cão, salsichas e patas ao vapor. Além de carne de cão, o mercado também teria cosméticos e bebidas a base de ingredientes de partes de cachorro.
Ele disse que há cerca de 600 fazendas que criam cães para a carne na Coreia do Sul. Mas um número crescente de coreanos se opõem à prática e considerá-lo um constrangimento internacional.
O planejamento do festival, como era de se esperar, provocou a fúria dos grupos de Direitos Animais da Coreia do Sul e muitos internautas de todo o mundo.
“Isso faz todo o mundo acreditar erroneamente que todos os sul-coreanos comem cães”, disse Park So-Youn, chefe do grupo Convivência dos Direitos dos Animais na Terra.
O grupo liderou campanhas online para forçar o cancelamento do festival.
“Os cães são os animais mais próximos emocionalmente aos seres humanos. Você não pode simplesmente celebrar publicamente sua morte e comê-los”, disse Park.

O COLIBRI ESMERALDA

Espanha apoia Honduras na proteção do colibri esmeralda

01 de julho de 2011




Por Danielle Bohnen (da Redação)
Foto: La Tribuna
A Espanha destinará 1 milhão e 700 mil euros para a proteção do colibri esmeralda, espécie em perigo de extinção, que habita no departamento de Yoro, no norte de Honduras, conforme anunciou uma fonte oficial.
De acordo com o jornal El Informador, a ajuda espanhola é parte de um Programa de Conversão de Dívidas de Honduras com a Espanha. Para proteger o colibri esmeralda, o Governo de Honduras tem atrasado já há vários anos, o projeto de uma rodovia entre os departamentos de Yoro e Francisco Morazán.
Honduras e Espanha também vão financiar o programa de pagamento por serviços ambientais denominado “Manejo sustentável das inversões e serviços para o controle e mitigação do impacto ambiental da rodovia Lorenzo-Olanchito, no bosque seco tropical do Valle del Aguán”.
A região do Valle do Aguán, onde vive o colibri esmeralda, está altamente afetada pela destruição do habitat pela pecuária, plantações de pinheiros, entre outros fatores.
A cooperação espanhola contribui para facilitar os recursos e aplicar as medidas de conservação definidas no Plano de Manejo Ambiental para a proteção do colibri esmeralda.

A INTELIGÊNCIA DOS CORVOS

Corvos são capazes de reconhecer e alertar para perigo

01 de julho de 2011




Aqueles que pensam que as aves não passam de animais que voam podem ter que rever sua opinião quando souberem que os corvos não só são capazes de identificar o rosto de alguém que possa representar perigo, mas também alertar os demais para a ameaça.
Intrigados pelo comportamento dos corvos-americanos (‘Corvus brachyrhynchos’) em seu campus em Seattle, cientistas da Universidade de Washington investigaram se as aves lembrariam de um rosto associado a uma situação assustadora.
Os cientistas usaram uma máscara de borracha de um homem das cavernas antes de aprisionar, vendar e libertar sete corvos.
O reconhecimento facial é essencial para os corvos. Foto: AFP
Em seguida, os cientistas se dividiram em dois grupos: um que usou uma máscara “perigosa” e outro, que usou uma máscara neutra, a do ex-vice-presidente americano Dick Cheney, e observaram, à medida que caminhavam com seus colegas, o comportamento do bando de corvos.
A máscara do homem das cavernas levou as aves a darem uma resposta coletiva à ameaça. Elas gralharam e gritaram, agitando furiosamente as asas e as caudas para alertar sobre o perigo. A máscara de Cheney, ao contrário, não motivou respostas.
Os cientistas levaram a experiência a outros quatro locais fora da universidade, desta vez usando máscaras diferentes feitas em látex por um fabricante especializado. Os rostos tinham aparência comum, de homens e mulheres, brancos ou asiáticos. Quarenta e uma aves foram capturadas e vendadas.
À medida que o tempo passou, o número de aves que emitiu alerta sobre a máscara que representava perigo aumentou.
Nos domínios da universidade, os alertas aumentaram de 20% das aves após a vendagem para impressionantes 60% cinco anos depois.
“Nos outros locais, nós só fizemos os testes por um ano e meio e lá, de 20% a 40% das aves emitiram alertas”, explicou por e-mail John Marzluff, professor de ciência da vida selvagem.
Uma explicação para o aumento dos alertas seria que algumas aves furiosas eram filhotes dos corvos vendados que, ainda bebês, acompanharam como os pais reagiram a uma percepção de perigo.
Mas também havia corvos sem vendas vivendo a até 1,2 km do local. Eles se agruparam, aparentemente aprendendo sobre a ameaça por meio do grupo.
Segundo o estudo, o reconhecimento facial é essencial para os corvos. Alguns humanos do entorno alimentam as aves, enquanto outros atiram nelas.
“Os corvos urbanos são muito atentos às pessoas, tendo que separar aquelas que são boas provedoras das que são perigosas”, emendou.
Os corvos são particularmente intrigantes porque precisam dominar três fontes potenciais de informação, destacou o estudo, publicado na revista britânica ‘Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences’.
As aves adquirem informação de primeira mão, através de suas próprias experiências, “verticalmente”, através de seus pais, e “horizontalmente”, de outras aves.
Administrar este mix de fontes significa que as aves têm uma flexibilidade notável para processar informação. Em termos evolutivos, os animais precisam fazer uma escolha quando se trata de processar a informação.
Obter informação em primeira mão – sobre ameaças ou comida, por exemplo – é a forma mais confiável, mas também potencialmente perigosa.
Adquiri-la de indivíduos de confiança é menos custoso, mas também potencialmente menos confiável, e ainda mais quando a informação vem de fontes mais distantes.
Segundo os cientistas, é improvável que o corvo-americano faça sozinho este processamento de dados.
Fonte: AFP

REINO UNIDO PROÍBE ANIMAIS EM CIRCO

Reino Unido aprova proibição de animais em circos

01 de julho de 2011




Por Natalia Cesana  (da Redação)
Foto: Reprodução/Care2
Mais de 50 parlamentares de todos os partidos majoritários votaram unanimemente pela completa proibição do uso de animais nos circos do Reino Unido. Um forte debate ocorrido recentemente desafiou a diretiva do primeiro-ministro e deixou o governo sem outra alternativa que a de libertar leões e tigres dos circos.
O voto histórico foi contra as intenções de David Cameron, primeiro-ministro do Reino Unido, que insistia em impor restrições para o uso de animais, prática que contraria as leis europeias  e motivaria ações legais. Segundo informações da Care2, atualmente, existem 40 mil animais em três circos do Reino Unido sendo explorados.
“Os parlamentares enviaram ao governo uma instrução clara e agora eles devem prosseguir com os trabalhos para o banimento. Todo o debate e a decisão expuseram e deixaram claro como o governo não estava em sintonia nem com seus pares nem com os grupos que defendem o bem-estar animal”, disse Jan Creamer, diretor executivo do grupo Defensores Internacionais dos Animais (ADI), ao The Independent.
Mês passado, o ADI divulgou que, de acordo com uma pesquisa online feita pelo grupo, 72% das pessoas que votaram apoiavam a proibição. Ano passado, outro levantamento, desta vez feito pela Secretaria de Desenvolvimento, Alimentação e Assuntos Agrários, atestou que 94,5% da população era a favor da proibição.
Durante as discussões, o coronel Bob Stewart, oficial do exército e ex-integrante do Partido Conservador, contou a história de um circo abandonado, descoberto por ele quando comandava as Forças da ONU na Bósnia, que explorava ursos. “Encontrei um urso dentro de uma jaula em uma terra de ninguém, que estava há quatro semanas preso, sem água e completamente infeliz. E ele não sairia de lá de dentro nem por mel”, disse.
Stewart disse que os soldados levaram o urso para a Croácia e que mais tarde o animal foi para a Holanda. “Ele agora está no Zoológico de Amsterdã. Eu apoio completamente a ideia de acabar com aprisionamento de animais em jaulas”, finalizou o coronel.
O voto, entretanto, não obriga o governo a adotar a proibição. A manifestação serve apenas para guiar o governo a introduzir a nova lei a partir de 1º de julho. Mas o ministro do Bem-estar Animal, Jim Paice, disse à Câmara dos Comuns que se o debate levou à aprovação da proposta, o governo vai respeitar o que foi decidido.
“Esta é uma vitória para a democracia e para o bem-estar animal”, disse a Sociedade Real de Prevenção à Crueldade Animal (RSPCA). A entidade espera ainda que o governo anuncie formal e rapidamente a proibição.