Terapia pode ser indicada para cães com distúrbios, como a ansiedade
12 de junho de 2011

Ao permitir que o cachorro ande à frente durante o passeio, por exemplo, o tutor o deixa numa posição de comando (Foto: Divulgação)
Em um hotel da capital, cachorros que enfrentam algum tipo de distúrbio são tratados em uma grande área livre, com playground e piscina, onde são acompanhados por monitores treinados.
A origem desses distúrbios, alertam os especialistas, vem dos próprios tutores. Pequenas atitudes no dia a dia, que passam despercebidas, podem ser muito nocivas à saúde mental do seu pet. Ao permitir que o cão ande à frente durante o passeio, por exemplo, o tutor o deixa numa posição de comando, e o incentiva a tornar-se desobediente. Daniela Graziani, terapeuta canina, explica que o cão sempre procura uma figura mais forte em seu ambiente, que ele associe à liderança da matilha. Para o tutor, porém, o cão é um amigo, às vezes um filho, numa relação igualitária – e confusa para o seu cachorro. Esse é o estopim para um comportamento abusivo, hiperativo e, muitas vezes, até agressivo.
Atividades
Os cães precisam que o dia seja dividido da seguinte forma: 70% do tempo de atividade física, 20% de disciplina e 10% de carinho. Uma divisão bem diferente da que é feita na maioria dos lares. Os tutores não exercitam os seus animais da forma que deveriam, ou os deixam por muito tempo sozinhos e, para compensar o tempo que ficam longe, exageram no carinho na hora em que chegam em casa.
O quadro favorece o desenvolvimento do que os terapeutas chamam de Síndrome de Ansiedade de Separação (SAS).
Animais com esse distúrbio não conseguem ficar longe do tutor. A ausência leva a latidos sofridos e choros – alguns cães tornam-se apáticos e prostrados: deixam de se alimentar e até de se movimentarem até o seu retorno.
Fonte: Mogi News
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