terça-feira, 14 de junho de 2011

MITOS SOBRE A DEFESA DOS ANIMAIS

Mitos e fatos do movimento pela defesa dos direitos animais

14 de junho de 2011




Por Lin Doris
Tradução de Vanessa Perez  (da Redação)
Foto: Reprodução/ A.R.M.O.R.Y.
Uma série de mitos estão no caminho da compreensão do público sobre os direitos animais. Abaixo está uma dúzia dos mitos mais populares, juntamente com alguns fatos sobre os direitos animais.
1. Mito: Os ativistas dos direitos animais se preocupam mais com animais do que pessoas.
Fato: ativistas dos direitos animais expandiram seu círculo de compaixão para que ele inclua os animais não-humanos, bem como pessoas, mas se preocupar com os animais não-humanos não significa que alguém não se importa ou se preocupa menos com as pessoas. Se você conversar com os ativistas dos direitos animais, você verá que muitos também estão envolvidos com causas humanitárias como a fome, a pobreza, o feminismo, a igualdade de casamento ou de direitos civis.
2. Mito: Ativistas dos direitos animais protestam contra peles, enquanto usam sapatos de couro.
Fato: Enquanto alguns manifestantes de peles possam usar sapatos de couro, os ativistas dos direitos animais se opõem ao uso de couro e não usam couro. Com os materiais sintéticos de hoje, pode ser difícil dizer se alguém está usando sapatos de couro só a partir de um olhar casual e seria errado acusar alguém de usar sapatos de couro, sem verificação.
3. Mito: Os ativistas dos direitos animais só se preocupam com os animais “bonitinhos”.
Fato: Há alguns grupos de proteção animal, que tendem a promover a defesa dos animais ditos “bonitos”  como os ursos panda, focas ou filhotes de cachorro, mas a filosofia dos direitos animais se aplica a todos os animais. Na verdade, os ativistas são muitas vezes ridicularizados por defenderem peixes, moscas, galinhas ou outros animais  “não-bonitos” . (“bonito”e “não-bonito” estão entre aspas porque beleza é altamente subjetiva.)
4. Mito: Ativistas protestam contra a caça de animais mas compram carne em supermercado.
Fato: Algumas pessoas que comem carne de caça podem protestar, mas ativistas pelos direitos animais se opõem tanto à compra de carne de caça quanto à de um supermercado. Ativistas dos direitos animais advogam o veganismo, e não consomem carne, ovos, laticínios ou outros produtos animais.
5. Mito: PETA (ou outras ONGs como HSUS) representa todo o movimento pelos direitos animais.
Fato: Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA) e The Humane Society dos Estados Unidos dominam a cobertura da mídia nas questões dos direitos animais nos EUA, mas não representam todo o movimento pelos direitos animais. O movimento pelos direitos animais não é monolítico, e seria incorreto acreditar que uma ou duas organizações representam a diversidade de ativistas de direitos animais, as estratégias, filosofias e organizações que estão lá fora.
6. Mito: Os ativistas dos direitos animais são terroristas.
Fato: Uma pequena minoria de ativistas dos direitos animais se envolve em táticas violentas, mas eles absolutamente não representam todos os militantes ou mesmo a maioria. Da mesma forma que seria errado julgar todos os defensores pró-vida por aqueles que matam médicos que praticam abortos, seria errado dizer que os ativistas dos direitos animais são terroristas – até porque a não-violência é um dos mais importantes princípios por trás da filosofia do veganismo.
7. Mito: Ativistas protestam contra a caça às baleias, mas não à matança de vacas.
Fato: Enquanto algumas pessoas se opõem à matança de baleias, porque são várias as espécies de baleias ameaçadas ou em perigo, ou a partir da crença de que as baleias são especiais, os ativistas dos direitos animais se opõem a caça à baleia porque acreditam que é errado matar seres sencientes, para qualquer fim. Ativistas dos direitos animais advogam o veganismo, mas, em geral, os protestos contra a matança de vacas, porcos e galinhas não ganham  a cobertura da mídia tanto quanto os protestos contra a caça, o que pode explicar como surgiu esse mito.
8. Mito: Os ativistas dos direitos animais são privilegiados, brancos, educados,  mulheres urbanas.
Fato: ativistas dos direitos animais são diferentes quando se trata de classe, etnia, raça, gênero, educação e geografia. Embora o movimento pelos direitos animais  possa não aparecer na participação em congressos ou protestos, seria errado julgar todo o movimento baseado em um número pequeno de eventos. Muito do ativismo animal  acontece em casas, igrejas, templos e nas comunidades e países que estão sub-representados na grande imprensa americana.

9. Mito: Hitler era vegetariano.

Fato: Embora vários autores tenham descrito Hitler como vegetariano, alguns desses mesmos escritores também apontam que ele comia salsicha, presunto, fígado e caviar. Um chef alemão e autor de livros escreveu que pombo recheado era o grande prato favorito de Hitler quando ele entrou no hotel onde trabalhava. Independentemente disso, caso Hitler tenha adotado realmente o vegetarianismo, isso não significa que ele o tenha feito por respeito aos direitos animais.
10. Mito: Os ativistas dos direitos animais querem tirar meus animais de mim.
Fato: Embora alguns ativistas se oponham à domesticação de animais, ninguém quer levar  seus animais para longe de você. O melhor lugar para seu animal é em sua casa, com você.
11. Mito: Os ativistas dos direitos animais querem impor seu ponto de vista sobre todos os outros.
Fato: Ativistas dos direitos animais não estão tentando impor suas opiniões sobre qualquer um. O movimento pelos direitos animais usa sensibilização pública, educação e persuasão, jamais se dá pela força. Mesmo as campanhas para mudar as leis se baseiam em organizar os eleitores suficientemente para torná-los politicamente conscientes para orientar ou pressionar os legisladores a apoiar a proteção animal.
12. Mito: O veganismo não é saudável.
Fato: A American Dietetic Association apoia as dietas veganas: “É a posição da American Dietetic Association que dietas vegetarianas apropriadamente planejadas, incluindo  dietas vegetarianas ou vegan, são saudáveis, nutricionalmente adequadas, e podem fornecer benefícios à saúde na prevenção e tratamento de certas doenças. ”
As informações são do jornal About.com.

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