Adestramento e afeto para os cães do parque
Adestramento e afeto para os cães do parque | |
Ivan Brizola dedica tempo e carinho para treinar animais abandonados. | |
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O parque abriga hoje dez cães provenientes do descaso de alguns cidadãos canoenses. E cabe a Brizola fazer deles cães inteligentes que aprendam a obedecer brincando. O treinador de 46 anos, há 25 na profissão, conta que a paixão pelos animais existe desde criança, mas foi fora do país que o passatempo virou trabalho. Na Argentina, ele trabalhava em um canil e participava de torneios de adestramento, tendo vencido diversas competições. Ao retornar ao Brasil, chegou a utilizar equipamentos emprestados, mas agora já possui o próprio negócio. "É muito gratificante. Quando menos se percebe, envolve-se com essa mágica."
Câmeras no combate ao abandono
De acordo com a médica veterinária da Secretaria do Meio Ambiente, Maria Inês Costa, o número de animais abandonados nas dependências do Parque Municipal Getúlio Vargas ainda é grande. "As pessoas vêm aqui e os deixam, na maioria filhotes. Mas agora até mesmo os cães estão sendo treinados para a vigilância", conta. A veterinária afirma também que câmeras de segurança estão auxiliando a flagrar esses moradores, os quais podem ser autuados por crime ambiental.
Função social
Graduado em Educação Física e Pedagogia, Ivan Brizola agora pretende aderir à cãoterapia, na qual os bichos ajudam no tratamento a crianças com necessidades especiais, como mais uma de suas atividades. "Eu lido muito com shows em escolas, palestras e o meu trabalho acaba tendo uma função social múltipla. É uma relação dupla, de afeto, entre animais e as pessoas."
Foto: Claiton Dornelles/GES
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