Procuradoria questiona Tom Maior sobre uso de animais em desfile
O Ministério Público Federal em São Paulo enviou ofício à presidência da escola de samba Tom Maior solicitando esclarecimentos sobre suposta intenção da agremiação de utilizar animais silvestres durante seu desfile pelo Grupo Especial, na próxima sexta-feira (4).
Veja o samba-enredo da Tom Maior
O procurador Adilson Paulo Prudente do Amaral Filho, responsável pelo procedimento, estabeleceu prazo de dois dias --que vence nesta quarta-feira-- para que a escola informe se possui a intenção de utilizar os animais na apresentação.
Em resposta a questionamento da Procuradoria, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) informou que a escola não solicitou nenhuma autorização para transporte e exposição dos animais.
A superintendência do órgão afirmou ainda que, caso o pedido venha a ser feito, será negado imediatamente. O uso de animais em eventos é proibido no município de São Paulo e, além disso, o Ibama afirmou que a exposição dos animais no desfile "configuraria, sem sombra de dúvidas, uma grave situação de maus-tratos, ato ilícito pela Lei de Crimes Ambientais".
Segundo reportagem do "Estado de S. Paulo", o presidente da escola, Marko Antonio da Silva, afirmou que pretendia usar uma jaguatirica e outro animal silvestre (uma suçuarana ou um lagarto) durante o desfile, e que não pediria a autorização ao Ibama. A jaguatirica e a suçuarana são animais ameaçados de extinção.
O presidente disse hoje à Folha que já respondeu ao ofício e que nunca teve intenção de usar animais silvestres no desfile, e que nem teria como encontrá-los.
De acordo com Silva, houve um mau entendido a partir de uma brincadeira do carnavalesco da escola, Chico Spinosa, que desenhou fantasias de animais para algumas passistas da agremiação.
Veja o samba-enredo da Tom Maior
O procurador Adilson Paulo Prudente do Amaral Filho, responsável pelo procedimento, estabeleceu prazo de dois dias --que vence nesta quarta-feira-- para que a escola informe se possui a intenção de utilizar os animais na apresentação.
Em resposta a questionamento da Procuradoria, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) informou que a escola não solicitou nenhuma autorização para transporte e exposição dos animais.
A superintendência do órgão afirmou ainda que, caso o pedido venha a ser feito, será negado imediatamente. O uso de animais em eventos é proibido no município de São Paulo e, além disso, o Ibama afirmou que a exposição dos animais no desfile "configuraria, sem sombra de dúvidas, uma grave situação de maus-tratos, ato ilícito pela Lei de Crimes Ambientais".
Segundo reportagem do "Estado de S. Paulo", o presidente da escola, Marko Antonio da Silva, afirmou que pretendia usar uma jaguatirica e outro animal silvestre (uma suçuarana ou um lagarto) durante o desfile, e que não pediria a autorização ao Ibama. A jaguatirica e a suçuarana são animais ameaçados de extinção.
O presidente disse hoje à Folha que já respondeu ao ofício e que nunca teve intenção de usar animais silvestres no desfile, e que nem teria como encontrá-los.
De acordo com Silva, houve um mau entendido a partir de uma brincadeira do carnavalesco da escola, Chico Spinosa, que desenhou fantasias de animais para algumas passistas da agremiação.
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