Manifestação contra a farra do boi e puxada de cavalos em Florianópolis
Apr 13, 2011Farra do Boi
© WSPA Brasil
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A "farra do boi" consiste na perseguição de bois soltos nas ruas das comunidades praticantes. Centenas de pessoas, a maioria alcoolizada, a pé, em motos e automóveis, perseguem, torturam e maltratam os animais que em fuga se lançam contra cercas de arame farpado, invadem residências e estabelecimentos comerciais e entram no mar. Via de regra, os animais morrem devido aos ferimentos, afogados ou são posteriormente abatidos e a carne se transforma em churrasco para os participantes.
A "puxada de cavalos" é uma competição que obriga uma parelha de cavalos a arrastar uma carreta conhecida por "Zorra", sem rodas, com sacos de areia cujo peso total varia de 1.000 a 2.500kg por um percurso de 24 metros em uma pista improvisada com lama.
Arrastar esta carga em uma carreta sem rodas em um trecho de chão e lama pode dobrar o peso da carga devido ao atrito com o solo. O esforço físico exagerado imposto aos animais leva a um quadro de exaustão e destruição da estrutura muscular, insuficiência renal e sofrimento orgânico que pode culminar em suas mortes.
Ocorre também sobrecarga das funções cardiovascular e respiratória com elevação da pressão arterial além de sofrimento mental pela situação de subjugação e estresse a que o animal é submetido.
Em abril de 2010, um grupo de ativistas pelos direitos dos animais que protestava pacífica e ordeiramente foi brutal e covardemente agredido pelos praticantes de uma puxada de cavalos em Pomerode, resultando em vários manifestantes hospitalizados com ferimentos e fraturas graves.
Durante a manifestação do dia 15 de maio, organizada pelas ONGs Instituto Ambiental Ecosul, ApraBlu, AMA Bichos, com apoio da WSPA Brasil, Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal e outras 30 entidades catarinenses e nacionais, será colhido abaixo-assinado que será entregue na Assembléia Legislativa com um documentos das organizações, solicitando uma lei que proíba as puxadas no estado.
Escreva educadamente protestando e solicitando providências das seguintes autoridades catarinenses:
Comandante da Polícia Militar de SC- Cel. Nazareno Marcineiro
cmtg@pm.sc.gov.br
Sub Comandante da Polícia Militar de SC-Cel. Valdenir Cabral
subcmtg@pm.sc.gov.br
Ouvidoria Geral do estado de SC-
Cel. Dejair Vicente Pinto-Ouvidor Geral
ouvidoria@ouvidoria.sc.gov.br
CME-Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente
Ministério Público de SC
CME@mp.sc.gov.br
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