sexta-feira, 15 de abril de 2011

A ALIMENTAÇÃO DOS GATOS

PremieR pet orienta sobre a alimentação dos gatos

Os gatos têm por natureza o de se alimentar diversas vezes ao dia, independente da faixa etária. No entanto, a maioria dos donos não consegue fornecer várias refeições, por questões de rotina e tempo. O problema é que dar apenas uma ou duas grandes porções diárias prejudicam o metabolismo do bichano e o deixam mais predisposto aos cálculos urinários, segundo a médica veterinária Keila Regina de Godoy, da PremieR pet.
Ela indica deixar a à vontade, para que o próprio gato regule o intervalo entre as refeições. “Mas nunca se deve deixar disponível uma quantidade total diária maior do que a recomendada pelo fabricante”, orienta. Além disso, a dica é evitar os petiscos, pois podem prejudicar o balanceamento nutricional, diminuindo ou anulando o efeito sobre a dos cálculos urinários. Sem contar que podem levar à , especialmente no caso dos felinos castrados e sedentários.
E quem pensa que dar leite ao bichano é normal, está muito enganado. “Ao longo da infância, à medida que vão se tornando adultos, os gatos vão perdendo a capacidade de digerir o leite e ficam propensos à flatulência e diarreias, já que o leite não digerido pode fermentar e trazer as desordens intestinais”, explica a veterinária.
Geralmente, gatos possuem um bom autocontrole da ingestão alimentar quando estão em um ambiente saudável, com atividade física e acesso à área exterior. No entanto, os castrados, pela maior ociosidade, tendem a encontrar na comida uma nova fonte de distração e prazer, aumentando seu consumo. Consequentemente, apresentam maior incidência de obesidade, o que indica a importância de um maior cuidado alimentar. O persa é um exemplo de raça predisposta à obesidade.
A veterinária alerta ainda sobre a falta de apetite: nenhum gato pode ficar mais de 48 horas em jejum, pois iniciam um processo de degeneração hepática que pode levar a morte. Gatos, diferentemente dos cães, são extremamente seletivos e quando não gostam de um alimento novo, mesmo penalizados pelo jejum forçado, não o comem. Assim, se em 24 horas um gato não aceitar um novo alimento, não se deve forçar, mas procurar outra alternativa também de boa qualidade.
Quando o caso for de falta de apetite ou anorexia por doença, é imprescindível que a partir de 48 horas de jejum total se procure métodos de alimentação forçada como a alimentação via sonda, que é altamente eficaz e pode facilmente ser feitos por um veterinário experiente sem do animal.

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