sexta-feira, 6 de maio de 2011

O BRASIL COMO RECEPTADOR NO TRÁFICO DE ANIMAIS

No tráfico de animais, o Brasil também atua como receptador

Normalmente o é apontado como exportador de animais no criminoso mercado internacional de fauna silvestre, afinal a rica biodiversidade de nosso território chama a atenção de colecionadores, criadores de peixes ornamentais, laboratórios e institutos de pesquisas estrangeiros interessados em substâncias produzidas por insetos, répteis e anfíbios; e tantos outros “importadores”. Mas o país também contribui como comprador de exemplares da fauna de outros países.
No município de Água Clara, no Mato Grosso do Sul, patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal encontraram na tarde de 4 de maio, em um Pálio, 1.005 peruanos. As aves seriam levadas para afirmou Jonas Andrade, que assumiu ser o responsável pela carga – com ele havia outros três homens. “A Polícia Militar Ambiental tem dados que indicam que estes saem do e e são levados principalmente para Brasília e a região Nordeste para serem utilizados em ”, informa a matéria do site MS Notícias.
Jonas foi multado em R$ 502.500 e responderá, em liberdade, por ambiental. Se for condenado, a pena prevista é de seis meses a um ano de detenção; punição que raramente é aplicada, sendo transformada em uma pena alternativa (como pagamento de cestas básicas ou trabalhos comunitários). A Polícia Civil de Água Clara continuará a investigar o caso para tentar localizar os demais envolvidos no tráfico.
Os pássaros seriam encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres do Ibama (se já é difícil para o poder público devolver à natureza animais nativos do Brasil, imagine essas aves!). Essa é a terceira grande apreensão de canários nos últimos oito meses. Em fevereiro também foram apreendidos 1.005 e em setembro do ano passado 1.236.

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