sexta-feira, 20 de maio de 2011

IÇARA/SC E O BEM ESTAR ANIMAL

Içara (SC) pode ter lei de controle de natalidade dos animais que vivem nas ruas

19 de maio de 2011

O Projeto de Lei (PL) que cria em Içara o controle de natalidade de cães e gatos, e entra em votação pela segunda vez na Câmara, é vista pela ONG Amigo Bicho como uma alternativa para diminuir a população animal em situação de abandono. A organização não governamental estimativa que exista quase sete mil animais abandonados nas ruas da cidade.
De autoria do vereador Diego Vittorassi (PDT), o projeto sugere a criação do controle da natalidade de cães e gatos, que será regido de acordo com o estabelecido na Lei, mediante o emprego da esterilização cirúrgica, vedada à prática de outros procedimentos veterinários. Ainda sugere campanhas educativas, em meios de comunicação, com orientações de noções de ética sobre a guarda responsável de animais.
“Em Içara há muitos cães e gatos desabrigados, e grande parte deles foi abandonada por seus tutores. Nas ruas, se reproduzem de forma indiscriminada e vivem em péssimas condições: passam fome, contraem doenças, sofrem maus-tratos, e ficam expostos ao frio e à chuva, além de problemas relacionados a fatores de saúde pública. Uma cadela chega a ter 12 filhotes por ano”, argumenta o vereador. O Projeto de Lei prevê que as despesas decorrentes com a implementação do programa corram por conta do poder executivo municipal.
Criada há dois meses, a ONG possui mais de 40 cachorros para doação. “O primeiro passo para reduzir a população animal de rua, em médio e longo prazo, é a castração. São em torno de cinco a sete mil cães e gatos abandonados, principalmente no Balneário Rincão. Um número considerado alto”, comenta a primeira secretária da Associação Içarense de Proteção Animal Amigo bicho (AIPA), Maria Silva Réus. Uma feira é organizada para o dia 11 de junho, na Praça da Igreja Matriz, centro de Içara. Antes, dia 4 de junho, um pedágio será realizado em frente à PRE, para angariar fundo a ONG, composta por voluntários.
Fonte: A Tribuna

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