sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

VIDAS RECONSTRUÍDAS

Próteses e soluções são desenvolvidas para salvar animais amputados, paraplégicos e tetraplégicos

11 de fevereiro de 2011

Por Martha Follain (da Redação)
Até agora, animais paraplégicos, tetraplégicos e amputados, não tinha outra opção – eram eutanasiados, para evitar uma vida de dor e sofrimento. Mas esta perspectiva sombria está mudando, com a criação de próteses, por vários veterinários, ortopedistas, e engenheiros, em todo o mundo.
(Foto: Young Kwak/AP)
Stumpy, um canguru que vive em um santuário para animais, em Ohio, EUA, ganhou uma prótese de perna, que reproduz o movimento dos cangurus, e foi desenvolvida por veterinários licenciados pela Sociedade Americana de Ortopedia.
(Foto: http:domescobar.blogspot.com)
A águia Beauty como foi encontrada num bosque do Alasca, com parte do bico arrancada por um tiro, e depois da aplicação da prótese. À direita, pesquisadores americanos finalizam o implante de náilon. Mas essa não é a prótese definitiva – ela receberá um bico mais resistente, de titânio.
(Foto: http:domescobar.blogspot.com)
O golfinho Fuji utiliza prótese feita de borracha, que substitui a cauda, perdida devido a uma doença desconhecida.
(Foto: http://veja.abril.com.br/180608/p_140.shtml)
Desenvolver uma prótese para um elefante, pode-se imaginar, é tarefa complexa. Tanto que a elefanta tailandesa Motala só ganhou um modelo – ainda provisório – seis anos após pisar numa mina terrestre e sofrer a amputação da pata dianteira esquerda. Feita de lona e serragem, a prótese pesa dez quilos e é presa ao corpo por uma atadura. Os veterinários já estão trabalhando em um modelo mais leve, de fibra de vidro e silicone, para substituí-la.
(Foto: http://veja.abril.com.br/180608/p_140.shtml)
O cão Maulee, que vive na Geórgia, Estados Unidos: a pata, arrancada por uma ceifadeira de trigo, foi substituída por uma prótese de madeira e fibra de carbono.
Várias técnicas estão se multiplicando, dentre elas, a chamada de integração óssea – uma placa de titânio é aplicada na ponta do osso, onde é encaixada a prótese. O encaixe fica firme, e o número de infecções e dor, causados pelo atrito, ficam diminuídos. Essa técnica ainda está sendo aperfeiçoada.

No Brasil, já temos uma solução econômica para ajudar animais tetraplégicos, criada pela ambientalista baiana Scheyla Bittencourt – é uma cadeira de quadro rodas em PVC, uma versão da cadeira de duas rodas, para animais paraplégicos. A tetraplegia e a paraplegia não inibem os órgão vitais como pulmões, intestinos, rins, coração. E assim, o animal, com certos cuidados, pode levar uma vida normal. Muitos animais, nessas condições, vivem até uma idade avançada.
A ambientalista é a idealizadora do Projeto Malu que age protegendo animais carentes e com deficiência corporal.

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